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Doenças do Sistema Circulatório (Parte ll)

Dando continuidade nas doenças do sistema circulatório vamos falar de forma sucinta sobre: Trombose venosa profunda (TVP); Embolia; Arritmia; Hipertensão arterial sistêmica; Necrose/Edema.

A TVP é parecida com aterosclerose já que na trombose também vai ter o estreitamento da luz do vaso sanguíneo, apesar de acontecer também nas artérias são bem mais comuns nas veias. Diferentemente da aterosclerose que a substância que vai bloquear de forma parcial/total a luz do vaso é uma placa de ateroma (placa de gordura) na trombose venosa profunda essa substância é um coagulo sanguíneo, isso ocorre devido as plaquetas depositarem uma substância chamada protrombina uma proteína formadora de trombina que é responsável pelo processo de coagulação sanguíneo. Como citei acima é mais comum nas veias, principalmente nas veias poplíteas e pode acontecer também nas veias ilíacas. Alguns fatores de riscos são: Excesso de fatores coagulante onde as plaquetas depositam mais fibrina no interior das veias, isso pode acontecer em um processo inflamatório; Sedentarismo que vai dificultar o retorno venoso principalmente nas pernas; Cirurgia dos membros inferiores ocorre em 30% de cirurgia do ligamento cruzado anterior (LCA).

Embolia, diferentemente da trombose venosa profunda que o trombo é fixo no interior das veias na embolia se esse trombo for instável e cair na corrente sanguínea passa a ser um êmbolo e por isso chama-se embolia. Geralmente quando o êmbolo cai na corrente sanguínea ele para nos capilares mais estreitos, sendo os mais comuns: capilares do fígado, pulmões, cérebro. Quando cai nos capilares pulmonares chama-se embolia pulmonar e se não for tratado imediatamente pode levar o indivíduo ao óbito, se cair nos capilares do cérebro ocorre embolia cerebral e pode provocar um AVC.

Nas arritmias compromete o ritmo cardíaco que é o sistema de condução elétrico do coração. Dividimos as arritmias em dois tipos: Supraventricular (acima dos ventrículos) especificamente nos átrios, no nodo sinusal ou nodo atrioventricular; Ventriculares especificamente nos ventrículos, no feixe de His, ramo direito/esquerdo ou nas fibras de Purkinje. Então ocorre taquicardia atrial quando os átrios estão batendo fora do ritmo ou taquicardia ventricular quando os ventrículos estão batendo descoordenados. O exame que pode diagnosticar é o eletrocardiograma que vai avaliar o ritmo cardíaco.

Hipertensão arterial sistêmica mais conhecida como pressão alta, normalmente seu valores são 120/80 mmHg. A primeira numeração é a sistólica que quer dizer contração e a segunda numeração é a diastólica que é o momento do relaxamento. Pode variar seus valores dependendo do sexo, a constituição corporal e a quantidade de sangue no homem é maior diferente das mulheres, então o homem tem uma maior probabilidade de ter uma pressão mais elevada; Depende do horário, se está deitado, sentado, em pé, praticando esporte. Uma pressão de 100/70 mmHg é considerada normal, abaixo desse valor pressão baixa, uma pressão de 140/90 é considerada normal exceto quando sempre que aferir estiver esse valor o indivíduo já tem predisposição. Dentre os fatores de risco podemos citar: obesidade, diabetes, sedentarismo, má alimentação, fatores genéticos.

Necrose/Edema, na necrose ocorre morte tecidual devido a falha no suprimento arterial, essas alterações são nas artérias já que são elas que são responsáveis por levar nutrientes/oxigênio para todo corpo, ex.: infarto agudo do miocárdio (já que não recebe suprimento o tecido morre).

Já o edema é geralmente nas veias já que elas promovem o retorno venoso, ex.: trombose (ocorre edema devido a obstrução parcial/total e com isso acumula líquido).

Obs.: Um exame que os médicos cardiologistas solicitam para saber se o paciente é hipertenso é o MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial).

Referência: Anatomia Fácil – Rogerio Gozzi


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